ÚLTIMA HORA AQUECEU: PRM nega ligação com agente assassinado, mas recua após críticas públicas
A Polícia da República de Moçambique (PRM) enfrentou duras críticas na última semana após negar inicialmente que Carlitos Zandamela, brutalmente assassinado a tiros no bairro Nkobe, Matola, fosse um dos seus membros.
Zandamela foi identificado por populares como agente da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), informação rejeitada pelo porta-voz da PRM em Maputo, Cláudio Ngulele. A situação ganhou contornos controversos quando a mesma corporação participou do velório do agente, prestando honras militares.
A incoerência gerou indignação pública, levando o Comando-Geral da PRM a emitir um comunicado oficial assumindo que Zandamela era, de facto, Superintendente Principal da PRM e Chefe de Reconhecimento da UIR.
No mesmo documento, a polícia justificou o mal-entendido alegando erro de interpretação por parte dos jornalistas. O episódio expôs fragilidades na comunicação institucional da PRM e levantou questões sobre a transparência nas suas declarações públicas.
Fonte: Kmk Moz