ÚLTIMA HORA: PRM sob fogo por alegada parcialidade ao proibir marcha de ativistas e autorizar manifestação da FRELIMO
A Polícia da República de Moçambique (PRM) enfrenta fortes críticas por suposta parcialidade na gestão de manifestações públicas.
Recentemente, a corporação impediu uma marcha pacífica de ativistas que pretendiam denunciar alegados assassinatos e perseguições por esquadrões da morte, justificando que o país "não estava em condições para marchas". No entanto, no último sábado, a PRM autorizou uma manifestação da FRELIMO, partido no poder, destinada a celebrar os 100 dias do governo de Daniel Chapo, o que gerou acusações de favoritismo.
A decisão provocou ampla indignação nas redes sociais, onde vários cidadãos acusaram a PRM de atuar como extensão política da FRELIMO, em detrimento da sua função constitucional de proteger os direitos de todos os moçambicanos.
Organizações da sociedade civil pedem explicações e apelam a uma atuação mais equilibrada da polícia, alertando para o perigo de se minar a confiança nas instituições democráticas do país.
Fonte: Indico News