
ÚLTIMA HORA :Joana Simeão: A heroína silenciada da luta pela independência de Moçambique
Neste 13 de maio, recorda-se a coragem e o legado de Joana Simeão, uma das figuras mais marcantes da luta pela independência de Moçambique.
Líder determinada e cofundadora do Grupo Unido de Moçambicanos (GUMO), Simeão destacou-se por sua atuação política e militar em um contexto dominado por homens e ideologias rígidas.
Mais tarde, integrou o COREMO e liderou manifestações históricas na cidade da Beira, como o comício de 13 de maio de 1974, onde foi brutalmente atacada por colonos armados.
Após os Acordos de Lusaka, criticou a entrega exclusiva do poder à FRELIMO, defendendo um modelo político mais inclusivo e plural. Essa posição levou à sua prisão, julgamento e execução sumária em M’telela, sob ordens da liderança da FRELIMO.
Joana Simeão não foi uma traidora, mas sim uma nacionalista comprometida com uma Moçambique livre e democrática. O seu nome permanece como símbolo de resistência e justiça histórica.