
ÚLTIMA HORA :AQUECEU Vuma Reage a Suposta Perseguição Política e Jurídica em Carta Pública
O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Zacarias Vuma, que termina o seu mandato esta semana, denunciou uma alegada campanha de perseguição e assassinato de carácter, numa carta aberta tornada pública nesta segunda-feira (13).
Vuma reage a uma série de despachos judiciais envolvendo a candidatura da Câmara de Comércio de Moçambique (CCM) ao processo eleitoral da CTA.
Segundo ele, houve cinco despachos num curto espaço de 27 dias, dos quais o primeiro surgiu após deliberação do Conselho Directivo da CTA. O dirigente afirma que todas as decisões judiciais foram integralmente cumpridas e acusa a CCM de ter submetido a sua candidatura fora do prazo legal.
Na carta, Vuma critica duramente figuras políticas e jurídicas que, segundo ele, interpretam de forma maliciosa os despachos judiciais, visando descredibilizá-lo publicamente. Vai mais longe ao acusar um deputado e advogado de violar a disciplina partidária, além de associá-lo a uma alegada tentativa de homicídio de que foi vítima em 2020.
Vuma também aponta a existência de interferência interna no seu partido, envolvendo membros do Comité Central, acusando-os de conluio com actos difamatórios e manipulação de processos. Ele reafirma a legalidade das decisões da comissão eleitoral da CTA e rejeita acusações de desobediência judicial.
O presidente cessante conclui com uma mensagem de resistência: “Continuarei firme e destemido. Eu não sou a CTA, apenas faço parte dela.” Vuma promete acionar mecanismos legais para salvaguardar o seu bom nome e condena o que classifica como jornalismo tendencioso.